segunda-feira, 13 de abril de 2009

domingo, 12 de abril de 2009

Poema

Neste nosso Portugal quando chega o Verão,
não há um só ser humano que não fique com tesão.

É uma terra bonita e com recantos perdidos
onde toda a gente fode e onde todos são fodidos.

Fodem moscas e mosquitos, fode a aranha o escorpião,
fodem as pulgas e os chatos, fode a empregada e o patrão.

Os brancos fodem os pretos com grande consentimento,
os noivos fodem as noivas muito antes do casamento.

O coronel fode o tenente e o general fode o capitão
e o nosso primeiro ministro vive para foder a nação.

Parece que a natureza nos vem a todos dizer
que vivamos neste mundo somente se for p'ra foder.

E tu caríssimo amigo que agora te estás a entreter,
se não curtiste a poesia levanta-te e vai-te foder!

Toma lá bolachas

Powered by eSnips.com

The Wall llaW ehT











Ao contrário do Pinkie que passou a vida a tentar libertar-se da vida espartilhada pela mãe,professor,pelos fantasmas do pai,pela paranóia dele e no fundo dele próprio,nós não.
Para começar,quem somos nós,não para onde vamos nem de onde vimos como o Bocage ou se existimos como o roto do grego,mas só e apenas quem somos nós?

Numa cidade do interior,pequena como a nossa onde a malidecência e a inveja de merda é um modo de vida,os círculos de amizade obedecem de uma forma natural a um esquema a fugir para o CBD.Existe um circulo abrangente dentro do qual se dispõe outros mais pequenos,mais ou menos próximos do centro consoante a sua importância;é aqui que nós entramos.

Rapazes versáteis com uma veia camaliónica,tínhamos a faculdade de comunicar entre dois mundos;o nosso,imperceptível muitas vezes até para nós,mas principalmente para os de fora desejosos de entrar e nos poder acompanhar,e os outros,onde éramos alvo de olhares e comentários menos abonatórios(vá-se lá saber porquê)face aos parâmetros politicamente correctos da nomenklatura,mas secretamente admirados e desejados nos seus círculos,não como entertainers ou atracções tipo mulher barbada,mas como referência de uma mentalidade e cultura invejadas (fosgasse).

O contra sistema corria-nos(corre-nos)nas veias(a biologia molecular deve explicar isso),e como tal,quando todos naturalmente queriam partir o muro para ''irem lá para fora ver como è que è '' fossem eles mais ou menos tótós,nós alem de partir umas,também queríamos partir o muro,só que de fora para dentro,residindo aí quanto a mim,os traços que nos uniam e que cimentaram uma amizade baseada na cumplicidade de gostos(mais ou menos tabaco),objectivos(ser o gajo que acendia)ou mesmo locura(de partir quantos um gajo conseguisse),que nunca consegui ver noutros círculos.

Agora,alguém,menos o xorge,que apague a luz...

Ad astra per aspra












Estava a arrumar uma papelada e tumba, mais uma flashada ou melhor,novo flash back.Não tem nada a ver com medicação ou alguma religião.Acontece.
Desta vez metia o pai do F; eu explico:no meio da tralha em mãos, tinha várias fotos do meu cota numa das comissões que lhe tocou quando ainda tínhamos Império (Angola...è NOSSA). Numa delas um velho Nord (Barriga de Jimguba),máquina que o pai do F. também tripulou.Lembrei-me então,se não estou enganado, do lema do curso do pai dele que se não era este (o do título deste post),era outro parecido (Ad astra et Ultra)que no fundo querem dizer a mesma coisa.O que è? Não sabem? Estudassem.

Os gregos tinham destas coisas.Para além de serem rotos e de nos terem lixado o europeu,tinham a mania de pensar,e ainda por cima em latim,o que não dá muito jeito,porque depois o pessoal punha-se a debitar,frases,sentenças ou lemas tipo
''Ad commodum suum quisquis callidus est'' sem saberem se era alguma coisa ofensiva para algum familiar do receptor da mensagem com mau feitio, residindo aqui a ignição de muitas das merdas nas relações entre os povos.
Sabendo eu,homem letrado, o significado do título,ele descreve bem o caminho que bem conhecemos e que nos trouxe até hoje; para bocêses

Carp diem ou então se conseguirem Carp Omnium.

sábado, 11 de abril de 2009

Viva a televisão livre














Caros directores do canal Viver/Vivir,
Primeiro: a vossa programação, durante o dia, é uma merda. Isto é ponto assente. Vão lá falar de raças de cães e ensinar a tirar nódoas de vinho de camisas brancas para o caralho.
Segundo: os filmes, à noite, não estão mal,mas há aspectos a rever nomeadamente a questão da dobragem. O problema principal é este: estão ali a ser dadas fodas em inglês (na maior parte dos casos). As falas e a gemideira estão dobradas para espanhol. Pode contestar-se a necessidade da dobragem, mas não se pode negar que é um esforço válido porque permite que muitos e muitos analfabetos tenham acesso a guinchadeira fodal proferida num idioma que compreendem. Mas pergunto eu: e os peidinhos de cona? Os peidinhos de cona perdem-se na dobragem meus amigos. Isto é uma vergonha em pleno século XXI. E quem diz peidinhos de cona diz todo um chlap, chlap, chlap de colhões a bater na peida que não chega ao espectador português.
Há dias, assisti a uma película transmitida por vós em que o saco dos colhões malhava na regueifa com uma velocidade tal que pareciam castanholas na mão de uma sevilhana com Parkinson. Cuidais que se ouvia alguma coisa? O caralho é que se ouvia. Faz falta no estúdio onde se procede à dobragem, uma cona que dê peidinhos em espanhol, sincronizadamente com a cona americana que está levar as nabadas propriamente ditas no filme. Mais;contratem-se colhões castelhanos e façam-se embater os mesmos contra rechonchudas nalgas suas compatriotas, captando esse som maravilhoso para o incluir na dobragem.
Faça-se tudo isto e depressa,caso contrário várias punhetas ficarão mal batidas.
Sem outro assunto de momento,subscrevo-me com elevada estima e consideração
Alisando Cresce Dr.